População sai às ruas para denunciar o que a grande mídia não informa e cobrar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar desvios do governo
Contra a máfia do transporte público em São Paulo e a corrupção tucana, quatro mil manifestantes protestaram no centro paulistano na tarde desta quarta-feira (14). Milhares de trabalhadores/as, entre professores, metalúrgicos, petroleiros, químicos, bancários, municipais e outras categorias, reivindicam a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para apurar denúncias de fraudes nas licitações de obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A CUT/SP, demais centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e grupos organizados levantavam cartazes contra o sucateamento do transporte público na cidade. A manifestação cobrou resposta do governo do PSDB sobre formação de um cartel pelas empresas Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, TTrans e Mitsui que, em troca de favores e contratos, teriam desviado recursos públicos e pago propina a políticos tucanos.
Os manifestantes se concentraram no Vale do Anhangabaú, fizeram protestos em frente ao Ministério Público do Estado e seguiram até a Secretaria estadual dos Transportes Metropolitanos, onde representantes do Sindicato dos Metroviários e do Movimento Passe Livre (MPL) entregaram uma carta de reivindicações cobrando apuração das denúncias de corrupção, punição dos responsáveis e redução das tarifas.
Secretário de Políticas Sociais da CUT/SP e dirigente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), João Batista Gomes, afirma que o povo paulistano precisa entender com clareza as corrupções cometidas pelo PSDB nos últimos 20 anos. “Esta administração não atende às necessidades dos usuários, mas serve para dar lucro aos empresários. O sucateamento do metrô e do trem é reclamação cotidiana dos trabalhadores que merecem, no mínimo, que este dinheiro seja devolvido para investimento no transporte e para qualidade de vida da população”.
Na Alesp, a tropa de choque da Polícia Militar jogou bombas de gás lacrimogêneo e utilizou balas de borracha para conter os manifestantes - que sofreram ferimentos.
Se a mídia mente, o povo vai pras ruas
Durante a marcha, manifestantes queimaram catracas cenográficas, em uma performance que chamou a atenção da população transeunte, de jornalistas e fotógrafos. A grande imprensa estava presente para narrar os acontecimentos.
Para o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Júlio César Silva Santos, as manifestações demonstraram a insatisfação do povo paulistano. “Sabemos que a grande mídia tenta esconder o caos diário nos metrôs e trens com superlotação, atrasos, acidentes e passagens caras. Eu mesmo vivencio isso todos os dias da zona leste para o centro. Saímos pras ruas para mostrar os prejuízos que o governo tem causado aos trabalhadores”.
Para Jade Percassi, da direção estadual do MST, a criação de uma CPI é o mínimo que deveria existir neste momento. “Esperamos que a pressão unificada dos movimentos consiga romper com a blindagem da mídia, que as investigações sejam levadas adiante e o governo receba o tratamento devido por suas ações”, concluiu.
As irregularidades com dinheiro público no estado de São Paulo datam da década de 1990, percorreram os governos tucanos e chegam até a gestão atual, com 325 contratos assinados e o desvio de R$ 30 bilhões.
A CUT/SP, demais centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e grupos organizados levantavam cartazes contra o sucateamento do transporte público na cidade. A manifestação cobrou resposta do governo do PSDB sobre formação de um cartel pelas empresas Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, TTrans e Mitsui que, em troca de favores e contratos, teriam desviado recursos públicos e pago propina a políticos tucanos.
Os manifestantes se concentraram no Vale do Anhangabaú, fizeram protestos em frente ao Ministério Público do Estado e seguiram até a Secretaria estadual dos Transportes Metropolitanos, onde representantes do Sindicato dos Metroviários e do Movimento Passe Livre (MPL) entregaram uma carta de reivindicações cobrando apuração das denúncias de corrupção, punição dos responsáveis e redução das tarifas.
Secretário de Políticas Sociais da CUT/SP e dirigente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), João Batista Gomes, afirma que o povo paulistano precisa entender com clareza as corrupções cometidas pelo PSDB nos últimos 20 anos. “Esta administração não atende às necessidades dos usuários, mas serve para dar lucro aos empresários. O sucateamento do metrô e do trem é reclamação cotidiana dos trabalhadores que merecem, no mínimo, que este dinheiro seja devolvido para investimento no transporte e para qualidade de vida da população”.
Na Alesp, a tropa de choque da Polícia Militar jogou bombas de gás lacrimogêneo e utilizou balas de borracha para conter os manifestantes - que sofreram ferimentos.
Se a mídia mente, o povo vai pras ruas
Durante a marcha, manifestantes queimaram catracas cenográficas, em uma performance que chamou a atenção da população transeunte, de jornalistas e fotógrafos. A grande imprensa estava presente para narrar os acontecimentos.
Para o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Júlio César Silva Santos, as manifestações demonstraram a insatisfação do povo paulistano. “Sabemos que a grande mídia tenta esconder o caos diário nos metrôs e trens com superlotação, atrasos, acidentes e passagens caras. Eu mesmo vivencio isso todos os dias da zona leste para o centro. Saímos pras ruas para mostrar os prejuízos que o governo tem causado aos trabalhadores”.
Para Jade Percassi, da direção estadual do MST, a criação de uma CPI é o mínimo que deveria existir neste momento. “Esperamos que a pressão unificada dos movimentos consiga romper com a blindagem da mídia, que as investigações sejam levadas adiante e o governo receba o tratamento devido por suas ações”, concluiu.
As irregularidades com dinheiro público no estado de São Paulo datam da década de 1990, percorreram os governos tucanos e chegam até a gestão atual, com 325 contratos assinados e o desvio de R$ 30 bilhões.
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