De acordo com o seu último relatório, publicado em 2009 o número de grupos "patrióticos" activos nos EUA aumentou dos 149 do ano anterior para os 512, um crescimento que o SPLC qualifica como "espantoso". O número de milícias - o ramo paramilitar do movimento patriótico - subiu de 42 em 2008 para 127 no ano seguinte.
"Este crescimento extraordinário é motivo para grande preocupação", considera a directora de Pesquisa do SPLC, Heidi Beirich, que lembra que a profusa actividade destes grupos, durante a década de 90, teve repercussões gravíssimas na América: por exemplo, Timothy McVeigh, o bombista que explodiu um edifício federal em Oklahoma City, matando 168 pessoas, era um seguidor do movimento patriótico.
O movimento patriótico despontou nos anos 90, como reacção à Administração de Bill Clinton e ao que qualificavam como uma "tentativa despótica" de aniquilação da dissidência política de extrema-direita. Agora, com um Presidente ainda mais liberal no poder, o movimento renasceu e com maior pujança do que outrora: desta vez, muitas das suas ideias e propostas, que antes estavam apenas disponíveis para uma franja de radicais, são diariamente promovidas por algumas das mais proeminentes figuras da televisão por cabo americana.
"Quando alguém como Glenn Beck [apresentador da Fox News] repete teorias da conspiração como as que dizem que a FEMA quer abrir campos de concentração, as pessoas acreditam. Quando ele diz que Obama é racista, ou que o Governo é socialista, é desconcertante. Mas, como é a televisão, as pessoas acreditam", observa Heidi Beirich.
Segundo esta especialista, existe um padrão que se repete: quando a política nacional vira para a esquerda, a raiva e frustração na extrema-direita disparam. "Sabemos que um outro Timothy McVeigh é sempre possível", lamenta.
Mas, apesar do padrão, Beirich detecta uma novidade na "tradicional" reacção conservadora contra os liberais. "Como Obama é negro, estamos a assistir a uma reacção racista na direita que nunca aconteceu antes", observa. "É uma situação muito perigosa, os próprios Serviços Secretos já disseram que nunca houve tantas conspirações para matar o Presidente como com Obama", acrescenta.
"Este crescimento extraordinário é motivo para grande preocupação", considera a directora de Pesquisa do SPLC, Heidi Beirich, que lembra que a profusa actividade destes grupos, durante a década de 90, teve repercussões gravíssimas na América: por exemplo, Timothy McVeigh, o bombista que explodiu um edifício federal em Oklahoma City, matando 168 pessoas, era um seguidor do movimento patriótico.
O movimento patriótico despontou nos anos 90, como reacção à Administração de Bill Clinton e ao que qualificavam como uma "tentativa despótica" de aniquilação da dissidência política de extrema-direita. Agora, com um Presidente ainda mais liberal no poder, o movimento renasceu e com maior pujança do que outrora: desta vez, muitas das suas ideias e propostas, que antes estavam apenas disponíveis para uma franja de radicais, são diariamente promovidas por algumas das mais proeminentes figuras da televisão por cabo americana.
"Quando alguém como Glenn Beck [apresentador da Fox News] repete teorias da conspiração como as que dizem que a FEMA quer abrir campos de concentração, as pessoas acreditam. Quando ele diz que Obama é racista, ou que o Governo é socialista, é desconcertante. Mas, como é a televisão, as pessoas acreditam", observa Heidi Beirich.
Segundo esta especialista, existe um padrão que se repete: quando a política nacional vira para a esquerda, a raiva e frustração na extrema-direita disparam. "Sabemos que um outro Timothy McVeigh é sempre possível", lamenta.
Mas, apesar do padrão, Beirich detecta uma novidade na "tradicional" reacção conservadora contra os liberais. "Como Obama é negro, estamos a assistir a uma reacção racista na direita que nunca aconteceu antes", observa. "É uma situação muito perigosa, os próprios Serviços Secretos já disseram que nunca houve tantas conspirações para matar o Presidente como com Obama", acrescenta.
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