Há dois meses, os bombeiros tentam negociar com o Governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), mas este se recusa a recebê-los. Cabral trata bombeiros como bandido, ao mandar o BOPE no dia 4 de junho, durante ocupação no quartel, para intimidar os manifestantes, atirando com balas de verdade e jogando bombas de gás lacrimogêneo, inclusive na presença de mulheres e crianças. O Governador ainda prendeu 439 bombeiros por exigirem melhores condições de trabalho e salários necessários para pagar suas contas.

Sergio Cabral é inimigo dos trabalhadores e só aprende quando trabalhadores impõem a ele uma derrota. Sergio Cabral é inimigo dos trabalhadores e só aprende quando trabalhadores impõem a ele uma derrota. É hora da CUT, dos sindicatos das outras categorias, das entidades estudantis como a UNE, a UBES prestarem solidariedade aos bombeiros não apenas com notas publicas, mas também com ajuda material. E o PT, partido que nasceu da luta dos trabalhadores, deveria romper com esse governo e se colocar aos trabalhadores e portanto, no lado oposto ao de Cabral.
Para os bombeiros se manifestarem com tanta força é porque a situação realmente está grave. Como militares e diferente da polícia civil, os bombeiros não têm direito de fazer greve nem de se organizar em sindicatos. Sendo suas punições ainda mais severas do que outra categoria de trabalhadores. Mesmo assim os bombeiros não se intimidaram e partiram para cima do governo para impor vitória aos trabalhadores.
O novo Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, deu entrevista nesta segunda-feira afirmando ser o único interlocutor legítimo para negociar com o Governador Cabral. Mas não assume a reivindicação dos bombeiros. E quanto é para tratar dos presos, o Comandante lava suas mãos, dizendo todo o tempo que não é sua responsabilidade. Estão certos os manifestantes que continuam exigindo ser recebidos diretamente pelo Governador.
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