sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ex-diretor do Mossad diz que existe uma ‘guerra secreta’

O assassinato do cientista nuclear iraniano Mostafa Ahmadi Roshan provocou profunda irritação em Teerã. Ontem o governo exigiu que a ação receba forte condenação da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em carta enviada ao Conselho de Segurança da ONU, o governo disse que tem evidências de que “quartéis estrangeiros” estiveram por trás do assassinato do cientista, ocorrido na quarta-feira.
Vice-diretor da instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, ele morreu quando dois homens numa motocicleta passaram por seu carro e jogaram uma bomba no veículo.
Para piorar, Ilan Mizrahi, ex-diretor do Conselho Nacional de Segurança de Israel e ex-subdiretor do Mossad, sugeriu que os serviços secretos do país podem estar implicados no atentado.
Mizrahi disse que o assassinato faz parte de uma “guerra secreta em que ninguém atua sozinho”. Ele diz que seria “algo intermediário entre a guerra e a diplomacia, que pode desembocar em guerra aberta”.
O ex-diretor declarou que a “guerra secreta” entre Irã e países como Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita ocorre desde a revolução de 1979 e que alguns dos acontecimentos relacionados ao conflito seguem ocultos.

http://blogs.estadao.com.br/jt-radar/ex-diretor-do-mossad-diz-que-existe-uma-guerra-secreta/

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