Em Nova York, milhares marcharam pela cidade pedindo justiça. Os cantores Jay Z e Beyoncé fizeram uma aparição no evento. Uma personalidade célebre pela defesa dos direitos humanos no país, Al Sharpton, garantiu que o casal não veio para gerar buzz na mídia, mas em solidaredade à família de Trayvon. “Como Jay Z me disse, ele é pai e a Beyoncé é mãe. Todos nós temos crianças e temos medo. As leis devem proteger todos”, explicou Sharpton.
As ruas de Los Angeles também foram tomadas por uma multidão indignada que protesta contra o veredito do tribunal da Flórida. Já em Washington, os manifestantes se reuniram diante de um tribuna federal, a alguns quilômetros do Congresso americano. Em Chicago, os moradores se reuniram no centro da cidade pedindo paz e justiça e carregando cartazes com a foto do garoto.
Os protestos também exigem que o governo americano interceda legalmente em um caso que fez com que a questão do racismo fosse novamente exposta no país, já que Trayvon é negro e o responsável de sua morte, branco, estimou que o menino era suspeito por estar caminhando sozinho e encapuzado à noite.
Suspeito
Trayvon, de 17 anos, voltava para casa no dia 26 de fevereiro de 2012 e foi perseguido e morto pelo vigia, George Zimmerman, de 29 anos, que vazia ronda no bairro. O crime foi gravado por câmeras de segurança e causou uma onda de indignação nos Estados Unidos.
No último sábado, Zimmerman foi declarado inocente das acusações de assassinato em segundo grau e homicídio involuntário. A promotoria descreveu o vigia como alguém que acreditava ter funções de policial e que queria fazer "justiça com as próprias mãos", quando imaginou que o jovem negro, que caminhava sozinho durante a noite na rua, era suspeito de ser criminoso.
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