Na
última quinta-feira, 11 de julho, milhares de
trabalhadores e trabalhadoras saíram às ruas no Dia Nacional de
Luta, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em
conjunto com as centrais sindicais e apoio dos movimentos sociais e
populares.
Entre
as reivindicações estão: redução da jornada de trabalho para 40h
semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre
terceirização; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a
educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte
público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma
agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A
CUT, juntamente com os movimentos sociais, também defendeu a
proposta de plebiscito para a reforma política e a democratização
da comunicação.
O
presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, afirmou que o Dia
Nacional de Luta foi fundamental para reforçar a pauta da
classe trabalhadora. Tanto nas capitais como no interior de todos os
Estados do País, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas
para se manifestar de forma organizada e pacífica.
Para
Vagner Freitas, cabe, agora, ao Governo Federal e ao Congresso
Nacional ouvir o clamor da classe trabalhadora e negociar de forma
efetiva e imediata com as centrais sindicais, que são os reais
representantes dos trabalhadores.
Essas
reivindicações são urgentes e, da mesma forma que o Congresso
trabalhou e aprovou as demandas das ruas reivindicadas nas
manifestações de junho, pode e deve também aprovar as
demandas dos trabalhadores.
“Hoje
foi um dia muito importante para a classe trabalhadora brasileira
porque demonstrou a capacidade de organização e reivindicação que
os trabalhadores e trabalhadoras têm; a capacidade das centrais
sindicais, que construíram uma pauta unificada e se manifestaram de
maneira conjunta. Também demonstrou que as reivindicações da
classe trabalhadora precisam ser atendidas pelo Congresso Nacional e
pela Presidência da República, porque os trabalhadores se
manifestaram claramente por entenderem que a nossa pauta, que está
colocada no Parlamento, tem de ser destravada”, disse Vagner
Freitas.
A
CUT seguirá com mobilizações enquanto a pauta da classe
trabalhadora estiver em negociação com o governo federal e o
Congresso Nacional.
Os
empresários conseguem subsídios e desonerações para tudo. Os
trabalhadores e as trabalhadoras também precisam ter as suas
reivindicações atendidas.
O
povo não pode esperar! A Classe Trabalhadora também não!
Pelo
atendimento imediato das reivindicações da classe trabalhadora!
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