Sob o lema “Juntos pelo Emprego”, mais de 100 mil pessoas, provenientes de todas as regiões de Itália, marcharam pelas ruas de Roma, num protesto contra as medidas de austeridade e o aumento dos impostos.
O protesto foi convocado pelos três principais sindicatosCGIL, CISL e UIL, que fretaram cerca de 1500 autocarros, dez comboios e barcos da Sardenha para transportar os manifestantes para Roma.
A secretária-geral do CGIL, Susanna Camusso, afirma que o protesto tem como objetivo exigir “respostas mais rápidas para tirar o país da crise.”
Outro manifestante defende que “é importante dizer ao governo que o trabalho deve ser a prioridade da sua agenda. Se pudermos trabalhar, podemos seguir em frente.”
O facto de o protesto ter sido convocado pelos três principais sindicatos é extremamente simbólico. Há 10 anos que as três organizações não convocavam uma manifestação conjuntamente.
Em Itália, a taxa de desemprego dos jovens com menos de 24 anos mantém-se nos 40 por cento, um recorde histórico.
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