domingo, 19 de agosto de 2012

Unasul apoia Equador na concessão de asilo a Assange

Reunião de chanceleres ocorreu após denúncia de que embaixada do Equador seria invadida por autoridades britânicas na tentativa de prender fundador do WikiLeaks

A União de Nações Sul-americanas (Unasul) deu respaldo ao Equador neste domingo em relação a 'ameaça' que o país andino recebeu do Reino Unido, que queria invadir a embaixada equatoriana em Londres para prender o fundador d0 WikileaksJulian Assange, e também pediu um diálogo para solucionar esse impasse.
Assim diz a declaração final do Conselho de chanceleres da Unasul, realizado hoje em Guayaquil, que começa manifestando solidariedade e respaldo ao país andino perante 'a ameaça de violação do local e de sua missão diplomática'.
O texto do Conselho de chanceleres da Unasul também pediu 'às partes continuar o diálogo e a negociação direta em procura de uma solução mutuamente aceitável com regra no direito internacional'.
Além disso, a declaração de Guayaquil reiterou o direito soberano dos Estados de conceder o asilo, condenou a ameaça do uso da força entre os estados e reiterou a plena vigência dos princípios consagrados no Direito Internacional, o respeito à soberania e o fiel cumprimento dos tratados internacionais.
Da mesma maneira, a Unasul reafirmou o princípio fundamental de inviolabilidade dos locais das missões diplomáticas, assim como o princípio de direito internacional em relação ao fato de 'não poder usar o direito interno para não cumprir uma obrigação de caráter internacional'.
Antes da divulgação da conclusão da reunião da Unasul, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, já havia abordado essa mesma questão. 'Os tempos do colonialismo ficaram para trás. As normas internacionais de convivência obrigam todos os estados do mundo, independentemente de seu poder econômico, político e de seus arsenais nucleares, a cumpri-las sem exceções', afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário