segunda-feira, 27 de maio de 2013

"QUEM QUER LIBERAÇÃO DA MACONHA É A CLASSE MÉDIA"

Afirmativa é do promotor Henry Wagner, conhecido pela atuação no julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes; para o promotor, o Brasil corre o risco de passar a viver sob o domínio de criminosos, o que chamou de "narcocleptodemocracia"; "Quando falo narcocleptodemocracia, faço referência aos corruptos e traficantes, que querem mandar no país"


Conhecido pela atuação no julgamento do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, acusado pela morte e pelo desaparecimento do corpo da modelo Eilza Samudio, o promotor de justiça Henry Wagner Vasconcelos Castro disse neste sábado que é "veemente contra" a proposta de descriminalização da maconha e de outros tipos de drogas. "Quem quer a liberação da maconha é o intelectual ou o universitário, pessoas da classe média".
Para o promotor, o Brasil corre o risco de passar a viver sob o domínio de criminosos, o que chamou de "narcocleptodemocracia" em palestra sobre o tema 'Impunidade, uma ameaça à paz', na conferência do Rotary Clube Internacional em Montes Claros, na manhã de hoje.
"Quando falo narcocleptodemocracia, faço referência aos corruptos e traficantes, que querem mandar no país", disse Henry Wagner em matéria publicada no site do jornal O Estado de Minas.
O promotor disse ainda que o "abrandamento" das penas é um dos fatores que mais contribuem para a impunidade e para o crescimento da criminalidade no Brasil. "Somos extremamente tolerantes com o crime. Também somos extremamente tolerantes com as poucas respostas aos crimes".
Segundo ele, "o estado está visivelmente falido". Por isso, a própria população precisa se mobilizar para o enfrentamento do problema da criminalidade. "A sociedade precisa ter entendimento de que segurança pública é um direito de todos, mas também um dever de toda coletividade".

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