Segundo o militar, todos os policiais que estavam de serviço em 14 de julho receberam ordem do tenente Luiz Felipe de Medeiros para que ficassem dentro de um contêiner. De lá, ouviram barulhos por 40 minutos que davam a entender que ocorria uma sessão de tortura no local. Gritos, agressões, barulhos de choques e ruídos de asfixia foram ouvidos. Após o silêncio, os policiais gritaram que algo tinha dado errado e começou uma movimentação em direção à mata atrás da UPP da Rocinha.
O policial não teve a identidade revelada, e a sua família está sob proteção. O depoimento incrimina outros cinco militares, além dos dez que já foram indiciados e estão presos. A Polícia Civil fez novas buscas no fim da tarde desta segunda-feira (14) na Rocinha, mas até às 19h30 ainda não havia encontrado o corpo de Amarildo.
PM ameaça filho de Amarildo
Na delegacia, de acordo com o delegado Orlando Zaccone, titular da 15ª DP (Gávea), o soldado disse que fazia a escolta de uma procissão junto com outros agentes quando Emerson se dirigiu ao grupo de PMs com insultos e xingamentos. O PM teria então dado voz de prisão e com ajuda de um colega teria tentado segurar o rapaz, mas ele escapou, deixando mochila e a camisa para trás. O material foi levado para a delegacia.
A partir das informações do G1:
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