terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de maio no mundo


Franceses saem às ruas no dia do Trabalho para protestar contra austeridade


O tradicional desfile do 1º de maio levou milhares de trabalhadores franceses às ruas, em cerca de 300 cidades. O sindicato CGT aponta a participação de 750 mil pessoas, enquanto o ministério do Interior confirma apenas 316 mil. Além de protestar contra as medidas de austeridade, que pressionam o trabalhador europeu, os manifestantes aproveitaram para lançar críticas à política de imigração de Sarkozy e Marine Le Pen.


MILHARES PARTICIPAM NAS MANIFESTAÇÕES DO 1º DE MAIO EM ESPANHA


«Este 1º de maio é a expressão de rebeldia pacífica, firme e democrática contra o atentado aos serviços públicos, emprego, direitos sociais e laborais do nosso país que nos levam para bo caminho do empobrecimento», explicou Candido Mendez, da UGT espanhola.

Também numa manifestação em Madrid e, na mesma linha, Inacio Fernandez Torre, das Comissiones Obreras, classificou as políticas do governo liderado por Mariano Rajoy como «inúteis e ineficazes em termos económicos».

Contudo, ainda de acordo com este dirigente sindical espanhol, estas políticas são «tremendamente lesivas no plano social e para as relações do trabalho no nosso país».

Para além da capital espanhola, ocorreram manifestações do 1º de maio em Espanha nas cidades de Barcelona, Valencia e Alicante.


No 1º de maio, milhares protestam na Grécia contra austeridade


Manifestantes atearam fogo em latas de lixo e em duas vans de transmissão de TV em Atenas enquanto milhares de gregos marcharam pela capital no 1º de maio para protestar contra medidas de austeridade que eles dizem só prejudicar os pobres.
A polícia disparou duas ou três rodadas de gás lacrimogêneo contra 20 manifestantes que tentavam chegar ao Parlamento. Os protestadores retiraram-se e a marcha, em geral bastante pacífica, continuou, disse uma testemunha à Reuters.
Lojas foram fechadas, os navios ficaram ancorados e as ruas da capital estava anormalmente vazias, exceto pelos manifestantes em marcha em direção ao parlamento, a alguns metros do Ministério da Fazenda, onde Funcionários da UE e do FMI têm se reunido durante dias para chegar a um novo conjunto de medidas de austeridade.
"Não à junta do FMI!", manifestantes gritavam, referindo-se a ditadura militar que governou a Grécia 1967-1974. "Tirem as mãos dos nossos direitos! Fora FMI e Comissão da UE!", gritavam os manifestantes enquanto marchavam para o Parlamento.



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