247 - Vingador e vingativo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se vê com uma espécie de espada do mundo, sempre pronto a cortar cabeças em seu furor moralista. Aliás, esta é a imagem que boa parte da imprensa construiu a seu respeito. As grosserias e agressões em série contra colegas de magistratura, jornalistas e advogados seriam apenas, como diz o Globo, parte de seu estilo "assertivo".
No julgamento da Ação Penal 470, o Brasil inteiro pôde assistir ao espetáculo que o consagrou. Num dos capítulos, Joaquim Barbosa tentou condenar João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, numa segunda ação de peculato. Dizia o relator que a contratação da empresa Idéias, Fatos e Texto, do jornalista Luís Costa Pinto, visava apenas à promoção pessoal do próprio João Paulo Cunha. Segundo Barbosa, houve, inclusive, dolo na contratação da IFT, mas, neste ponto, foi voto vencido. Os demais ministros entenderam que o ex-assessor da Câmara prestou serviços à própria Câmara dos Deputados – e não a seu presidente.
Nesta sexta, no entanto, o jornalista Ancelmo Gois faz uma revelação que poderia ser constrangedora para o presidente do STF, se o Globo, que lhe concedeu o prêmio "Faz Diferença", não estivesse tão casado com suas posições. Diz Ancelmo que o assessor de imprensa da presidência do Supremo Tribunal Federal, o jornalista Wellington Geraldo Silva, irá escrever a biografia oficial do chefe. Leia abaixo:
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