A Espanha ultrapassou, pela primeira vez, os seis milhões de
desempregados, o que corresponde a uma novo máximo histórico: 27,16%, segundo
os dados divulgados esta quinta-feira pelo instituto de estatística.
No
final de Março, a quarta economia da zona euro, sob forte recessão, tinha
6.202.700 de desempregados registados, mais 237.400 do que no trimestre
anterior.
Entre os países da União Europeia, só a
Grécia, com 27,2% em Janeiro, tem uma taxa mais elevada. No final de
Dezembro, o desemprego afectava 26,02% da população activa do país.
O desemprego aumentou em quase todas as
comunidades autónomas, segundo o jornal El País. As maiores subidas face ao
trimestre anterior registaram-se na Andaluzia (mais 31.100 desempregados),
Comunidade Valenciana (27.400) e Baleares (24.900).
Na Catalunha, onde o desemprego chegou a
mais 17.100 pessoas, e ronda o milhão, a taxa é agora de 24,53%.
Desde o início da crise, apesar de algumas oscilações, a Espanha aumentou em quatro
milhões o número de desempregados. A taxa subiu cerca de 20 pontos percentuais
nos últimos cinco anos.
O novo agravamento do desemprego soma-se à
recessão esperada para o primeiro trimestre. O Banco de Espanha prevê um recuo
de 0,5% naquele período.
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