segunda-feira, 28 de abril de 2014

Estado fascista de Israel condena crianças de 5 anos a prisão perpétua

Israel dita sentença de prisão perpétua contra 5 crianças palestinas por apedrejarem um veículo


Palestina - La República - [Tradução de Adrián Magro para o Diário Liberdade] Ali Shamlawi, Kleib Mohamad, Mohamad Suleiman, Tamer Ammar Souf Souf e todos os menores enfrentam uma pena de prisão perpétua no território palestino ocupado. São acusados de atirar pedras contra um veículo colono israelense que teve um acidente. Todas as crianças recusam serem envolvidas e suas famílias apelam à justiça internacional.
 O carro em que colonos israelenses foram colidiu com um camião que estava parado perto do assentamento ilegal de Yakir. Embora o motorista do camião alegou estar parado porque tinha um pneumático furado , os colonos testemunharam contra o grupo de crianças palestinas .
As organizações de direitos humanos e direitos da criança denunciam que o 74% das crianças palestinas presas pelo regime de Israel sofrem violência física durante detenção, a sua transferência a prisão e o interrogatório.

A autoridade israelense é a única autoridade no mundo que julga crianças em tribunais militares sem se sequer garantir um julgamento justo e que respeite a legalidade.
De acordo com as últimas estatísticas, hai 173 crianças palestinianas nas prisões israelitas, 16 delas tenhem entre 12 e 16 anos.

http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2014/04/israel-dita-sentenca-de-prisao-perpetua.html

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Policiais brasileiros recebem treinamento de mercenários de guerra para a Copa

Curso teria sido pago pelo governo dos EUA e faria parte de uma série de ações de intercâmbio entre as forças policiais. Blackwater agiu como exército terceirizado nas guerras do Iraque e Afeganistão.

(1’10” / 276 Kb) - Policiais militares brasileiros e agentes da Polícia Federal receberamtreinamento para ações "antiterrorismo" na Copa do Mundo da Fifa. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a empresa que treina os brasileiros, a americana Academi, é um novo nome da Blackwater, especializada em fornecer mercenários de guerra.
A Blackwater está envolvida em polêmicas. Ex-funcionários são acusados de assassinar 17 civis iraquianos em 2007. A Blackwater ficou conhecida por agir como exército terceirizado dosEstados Unidos, tendo atuado nas guerras do Iraque e Afeganistão, além de ter treinado integrantes do exército afegão.
O treinamento de três semanas a policiais brasileiros aconteceu na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, no centro da Academi. A empresa nega ser Blackwater e diz ter mudado a diretoria.
O curso teria sido pago pelo governo estadunidense e faria parte de uma série de ações de intercâmbio entre as forças policiais de ambos os países. Na semana passada, um grupo de 22 policiais militares e agentes federais brasileiros concluiu o treinamento de três semanas na empresa.
De São Paulo, da Radioagência BdF, Leonardo Ferreira.
http://www.brasildefato.com.br/audio/policiais-brasileiros-recebem-treinamento-de-mercen%C3%A1rios-de-guerra-para-copa

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Amorim diz que é preciso que Haiti "assuma responsabilidade da própria segurança"

“É preciso que o Haiti assuma a responsabilidade de sua própria segurança”, afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (17/04), sinalizando que a saída da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), comandada pelo Brasil, está “prevista no horizonte”. A presença das forças militares completa dez anos em 2014. 
A retirada das tropas da ONU do país é uma reivindicação dos movimentos sociais haitianos e sul-americanos, que denunciam supostas violações aos direitos humanos cometidas pelos capacetes azuis.
A retirada das tropas, no entanto, não tem prazo para ocorrer, segundo o ministro. “Não pensamos em uma saída irresponsável, e nem se pode dizer que já há uma data marcada para isso. Mas a saída está prevista em nosso horizonte”. As colaborações bilaterais do Brasil com ao país deverão ter continuidade “em projetos como os de engenharia militar e outros”.
O ministro também ressaltou o que considera ser o êxito da missão. "Apesar de todos os problemas que havia no país, conseguimos estabelecer um trabalho de manutenção de segurança, de lei e da ordem", disse. Em abril do ano passado, o Brasil reduziu suas tropas no Haiti para cerca de 1.200 militares.
Presença controversa
Durante a Cúpula dos Povos realizada em 2013 em Santiago do Chile, movimentos sociais latino-americanos fizeram um chamado aos governos dos países que integram a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para retirar definitivamente as tropas militares da Minustah do país. Os ativistas defendem que tal presença não é necessária, uma vez que não há nenhumconflito armado no país.
Os ativistas também denunciam supostas violações aos direitos humanos da população civil e a introdução do vírus da cólera na ilha, que é atribuída aos soldados nepaleses, segundo estudo da própria ONU, e que já matou mais de 8.830 pessoas desde 2010.
No final de 2013, o presidente do Uruguai, José Mujica, anunciou a retirada de suas tropas do Haitiapós criticar o objetivo da missão. "Uma coisa é ajudar o povo haitiano para que se construa uma polícia [local]. Outra é estar lá indefinidamente com um regime que ao menos nos faz duvidar quanto à continuidade de renovação democrática". Para ele, "se em 10 anos não podemos resolver essas questões, evidentemente, nos parece que o caminho tem que ser outro".
O Haiti deverá realizar eleições legislativas e municipais em 26 de outubro, com mais de dois anos de atraso.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/34879/amorim+diz+que+e+preciso+que+haiti+assuma+responsabilidade+da+propria+seguranca.shtml

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Soma de recursos da metade mais pobre do mundo é igual à fortuna dos 67 mais ricos

Se as fortunas das 67 pessoas mais ricas do planeta forem reunidas, o total iria se equiparar à soma dos recursos da metade mais pobre da população mundial, afirmou nesta quarta-feira a ONG Oxfam, que chamou a atenção do FMI e do Banco Mundial.
"As desigualdades extremas se agravaram", afirmou em um comunicado a organização que luta contra a pobreza. Segundo a Oxfam, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que realizam esta semana uma assembleia-geral em Washington, devem abandonar a retórica e atuar para tentar reduzir essa desigualdade.
"O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, falam muito do perigo que representa a explosão das desigualdades. Esta semana temos de ver ações concretas que apoiem essa retórica", afirmou Raymond Offenheiser, presidente da Oxfam America, citado em um comunicado.
O FMI publicou recentemente dois relatórios que enfatizam as consequências nefastas das desigualdades na economia. Já o Banco Mundial estabeleceu como objetivo impulsionar as rendas de 40% dos mais pobres no mundo.
Mas, segundo a Oxfam, essas duas instituições devem agora mudar suas recomendações e políticas de empréstimos em relação a seus Estados membros, defendendo mais investimentos em saúde e educação.
https://br.financas.yahoo.com/noticias/soma-recursos-metade-pobre-mundo-%C3%A9-igual-%C3%A0-191722614--business.html

domingo, 6 de abril de 2014

Memo secreto põe Globo no epicentro da ditadura

Jornalista Helena Sthephanowitz obtém documento precioso, que ficou guardado durante 50 anos, sobre o papel de Roberto Marinho na ditadura militar que atirou o País às trevas durante 21 anos; nele, o embaixador Lincoln Gordon relata a seus superiores suas conversas com o então presidente das Organizações Globo; ambos discutiam a sucessão de Castelo Branco e o endurecimento do regime; a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura

Por Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual
No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista.
Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI); Luis Vianna, chefe da Casa Civil, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castelo Branco.
No início de julho de 1965, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castelo para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente à ideia, de acordo com Gordon.
No encontro, o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington, Juracy Magalhães, para ser ministro da Justiça. Castelo, aceitou a  indicação, que acabou acontecendo depois das eleições para governador em outubro. O objetivo era ter Magalhães por perto como alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado dócil demais para a pasta, como descreve o telegrama. De fato, Magalhães foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.
No dia 31 de julho do mesmo ano houve um novo encontro. Roberto Marinho explica que, se Castelo Branco restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir o general-presidente a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, o dono da Globo também disse que o grupo que frequentava defendia um emenda constitucional para permitir a reeleição de Castelo com voto indireto, já que a composição do Congresso não oferecia riscos. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.
Lincoln Gordon escreveu ainda ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre o interlocutor tanto do embaixador quanto do general: Roberto Marinho. Abaixo o documento:

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/135796/Memo-secreto-p%C3%B5e-Globo-no-epicentro-da-ditadura.htm

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Foi dinheiro que os militares deram o golpe de 1964

Documentos secretos revelam detalhes sobre 
o Golpe Militar de 1964

A reportagem mostra detalhes sobre o Golpe Militar de 1964, e o depoimento exclusivo de uma testemunha sobre a traição que pode ter alterado o rumo da história do Brasil

http://noticias.r7.com/videos/documentos-secretos-revelam-detalhes-sobre-o-golpe-militar-de-1964/idmedia/533a0a910cf2df41d97924bb.html